Final da Champions League

Na tarde de hoje aconteceu um dos jogos mais esperados da década: Barcelona e Manchester United. Não que as pessoas do ano 2001 esperassem esse jogo, mas era o jogo das melhores equipes da Europa na atualidade. Este fato dificilmente ocorre numa Champions League: As duas melhores equipes se enfrentarem numa final. Este ano enfrentaram-se não só as melhores equipes da competição, mas também as que melhor jogaram a temporada toda, os melhores ataques, as melhores defesas, enfim os melhores grupos.
Como toda grande final, esta também teve brasileiros em campo. Infelizmente estes brasileiros não tiveram em uma tarde muito inspirada, mas mesmo assim não fizeram feio não. Pelo Manchester United, o representante brasileiro foi Anderson, meia, que não fez uma grande partida, assim como todo o time inglês. Ele até que tentou trocar passes, fazer tabelinhas, dar lançamentos, mas não deu. Anderson nunca foi de fazer a diferença nos jogos do United e ainda mais quando o time joga mal, ele acompanha o rendimento da equipe. Espero sinceramente que na seleção brasileira ele jogue bem melhor do que hoje.
O representante brasileiro da equipe catalã foi um jogador que está no clube há muiro tempo e que para mim foi uma grande surpresa sua escalação. Trata-se do lateral Sylvinho, que apesar de toda a história que tem no clube deve sair para vestir a camisa do rival do Barcelona na cidade: o Espanyol. Mas isso é coisa para o futuro. O que importa no presente é que Sylvinho fez uma grande partida, marcou muito, atacou com inteligência e eficiência, enfim, fez tudo que Guardiola esperava dele.
A baixa desta final foi a ausência de Daniel Alves, ex-Bahia, que estava suspenso e não pôde enfrentar a Manchester. O lateral da seleção fez uma excelente temporada e fez muita falta à equipe catalã. Mas sem dúvidas ele está feliz pela equipe.
O que quero destacar, para finalizar, é que foi um jogo de uma equipe só. O Barça marcou com uma eficiência tão grande que me fez lembrar da França de Raymond Domenech na Copa do Mundo de 2006. O famoso sistema de marcação compacta, que o treinador francês consolidou na Copa de 2006 e que Guardiola usou com muita inteligência nesta partida. Marcou a saída de bola da equipe inglesa que ficou toda perdida com seus melhores passadores marcados, sem opções para fazer troca de passes. Assim, foi partir para cima na hora certa e definir o jogo. Eto'o fez isso no começo do primeiro tempo e o craque consagrado Messi no segundo. Messi provavelmente será eleito melhor jogador do ano na eleição da FIFA no final do ano.
Assim terminou mais uma incrível Champions League. Parabéns ao Barça, ao Manchester e a todas as equipes que abrilhantaram esta linda competição. Parabéns também para os jogadores brasileiros que jogaram a Champions League, vocês foram sensacionais, representaram nosso país de maneira brilhante.